Chama-se Luís Rebelo de Andrade, é arquitecto e teve a honra de (juntamente com Tiago Rebelo de Andrade e Manuel Cachão Tojal) projectar, quase 20 anos depois dos primeiros jardins verticais de Patrick Blanc, aquilo que se pode ver em baixo. Num tom sério (imagino eu), de quem parece acreditar no que diz, o ‘criativo’ português contava recentemente ao jornalista que iria gabar mediaticamente a sua obra (vai na volta e o ‘criativo’ estava mas era a gozar com o jornalista – afinal quem será aqui o otário?): “tínhamos de marcar a nossa passagem por este mundo. Não podíamos fazer um revivalismo qualquer, mas alguma coisa inovadora, que se destaque do que há no mercado.”

Revival: jardim vertical em edifício na Lapa, Lisboa, 2012